sábado, 25 de febrero de 2012

Una explosión destruye base brasileña Comandante Ferraz en la Antártica












Fotos Radio Polar

La Base Antártica Presidente Eduardo Frei, recibió hoy a las 2:40 de la madrugada un llamado informando un incendio producido en la Estación Antártica Comandante Ferraz, la única base permanente de Brasil ubicada en la Bahía Almirantazgo, en las Islas Shetland del Sur.

La Armada de Chile a través del Capitanía de Puerto de Bahía Fildes, al mando del Capitán de Fragata Eduardo Rubilar, activó el plan de emergencia ante situaciones de incendios, alistando dos botes zodiac con 6 personas entrenadas para este tipo de situaciones, considerando entre ellos un enfermero, además de equipos y materiales, tales como motobombas, mangueras y extintores.

La Tercera Zona Naval dispuso a contar de las primeras luces del día de hoy el despegue de dos helicópteros navales “Bolkow”, apoyados además con el helicóptero “Bell” de la Fuerza Aérea, quienes efectuaron la evacuación del personal científico, civil brasileño de dicha base, hasta el Aeródromo Teniente Marsh.

La tragedia que ha dañado el 80% de la base brasileña, ha producido el rápido accionar de la Armada y Fuerza Aérea de Chile, quienes se encuentran con medios de transporte y personal para enfrentar el siniestro, pudiendo evacuar durante horas de esta mañana a un número estimado de 58 personas que se encontraban al interior de la Base. Según la información que se maneja, hasta el momento se encuentran dos personas desaparecidas y una con heridas leves.

Además, se coordinó el zarpe del Remolcador “Lautaro” quien se encuentra desarrollando labores de patrullaje en la Antártica, para trasladar al personal de apoyo nacional y extranjero desde Bahía Fildes hasta Bahía Almirantazgo, donde se encuentra la Base Comandante Ferraz.

Radio Polar




Tres muertos y 44 evacuados por el siniestro de una base en la Antártida


El incendio se produjo en la Base Comandante Ferraz de Brasil. El Ministerio de Defensa argentino, que asistió en el accidente, confirmó las víctimas fatales. Los sobrevivientes fueron trasladados hasta Punta Arenas

La tripulación del buque oceanográfico "Puerto Deseado" de la Armada argentina y un avión de "Hércules" C-130 de la Fuerza Aérea de ese país fueron desplegados para ayudar a la dotación de la base antártica brasileña.

El Ministerio de Defensa de Argentina y el director nacional del Antártico (DNA), Mariano Memolli confirmaron la muerte de al menos tres personas y que la base "fue prácticamente arrasada por un incendio".

La Marina brasileña señaló que el fuego comenzó donde se encuentran los generadores de energía de la base Comandante Ferraz, una estación de investigación localizada en la Bahía de Almirantazgo, en la isla Rey Jorge, cerca de la punta de la Península Antártica.

El único herido, que se encuentra en condición estable, fue asistido inmediatamente en una base polaca y luego transferido a la chilena Eduardo Frei.

Dos navíos argentinos y otros dos polacos se encontraban en las cercanías del lugar siniestrado y proveyeron asistencia por medio de tres helicópteros chilenos.

El ministro de Defensa chileno, Andrés Allamand, señaló que la información que maneja es que la base Ferraz quedó destruida en su totalidad. La Fuerza Aérea chilena trasladó a Punta Arenas a 42 ciudadanos brasileños y dos españoles.

El funcionario indicó que "cuando existan las condiciones" para realizar un patrullaje se va a "constatar la situación y, eventualmente, recuperar las víctimas".

La base Ferraz, a partir de 1986, pasó a ser dotada todo el año por 2 grupos de 8 militares de la Armada de Brasil, 24 investigadores en verano y 5 en invierno.

Tiene diferentes módulos que funcionan como alojamientos, oficinas, sala de estar, enfermería, almacenes, cocina, lavandería, biblioteca y gimnasio.


INFOBAE


'Estação brasileira na Antártida acabou', diz militar a pesquisadora



RIO DE JANEIRO - "A estação acabou", disse um oficial da Marinha lotado na Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), envolvida nas atividades brasileiras na Antártida, em telefonema cedo à uma pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que voltou da estação este ano


O militar teve a incumbência de informar os coordenadores de pesquisas sobre o incêndio ocorrido na madrugada deste sábado, 25, na Estação Comandante Ferraz, base científica e militar brasileira na Antártida. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos.

A estação foi destruída durante o incêndio que causou a morte de dois sargentos. Em nota, a Marinha não reconhecia nem as mortes nem a destruição da base. Informava apenas que dois militares estavam desaparecidos e que um terceiro teve ferimentos, mas não corre risco de morte.

O fogo começou na praça das máquinas, onde funcionam os geradores da estação, e se alastrou com rapidez. A estação tem um formato contínuo. A praça das máquinas não é separada fisicamente dos alojamentos e demais ambientes.

Declaración

A Estação Comandante Ferraz, base militar e científica brasileira na Antártica, foi destruída por um incêndio na madrugada deste sábado, 25, causando a morte de dois militares. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos. À tarde, a base foi abandonada pelos militares que ainda tentavam conter as chamas.

Em nota, a Marinha não reconhece nem as mortes dos militares nem a destruição da base. Informa apenas que o sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo continuam desaparecidos e que o sargento Luciano Gomes Medeiros sofreu ferimentos, mas não corre risco de morte.

O fogo começou na praça das máquinas, onde funcionavam os geradores de energia da estação, e se alastrou com rapidez. A Comandante Ferraz tem um formato contínuo. A praça das máquinas não é separada fisicamente dos alojamentos, laboratórios e demais ambientes.

"A estação acabou." A frase foi usada por um oficial da Marinha lotado na Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), envolvida nas atividades brasileiras na Antártica, em telefonema à bióloga Yocie Yoneshigue Valentin, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia-Antártico de Pesquisas Ambientais (INCT-APA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável por algumas das mais importantes pesquisas brasileiras no continente.

A especialista, que voltou da Antártica este ano, ainda conseguiu contato com alguns colegas que escaparam do incêndio com a roupa que vestiam.

"Eles deixaram tudo para trás, documentos, pesquisas, bagagem. É uma perda irreparável. Contaram que uns foram sendo acordados pelos outros, porque o alarme de segurança da estação não soou. Estamos consternados. Parece que não sobrou nada", lamentou.

Cientistas que estavam na estação contam que os dois militares que morreram não conseguiram sair da praça de máquinas quando as chamas se espalharam. Os corpos continuavam à tarde dentro da estrutura onde funcionam os geradores da base, totalmente destruída.

O fogo começou às 2h. Uma explosão acordou a todos. As causas são desconhecidas. Os 30 pesquisadores, um alpinista que presta apoio às ações de campo, um representante do Ministério do Meio Ambiente e 12 funcionários civis do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (especializados em reparos e manutenção) foram transferidos ao amanhecer, em helicópteros, para a base antártica Eduardo Frei, do Chile.

De acordo com a Marinha, um avião cedido pela Força Aérea da Argentina resgatou o grupo brasileiro na base chilena, levando-o para a cidade de Punta Arenas, na Patagônia do Chile. De lá os brasileiros deverão voltar em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que decolou neste sábado à tarde do Rio.

Em contatos por e-mail com parentes no Brasil, os pesquisadores relataram de modo bastante sucinto o que aconteceu e avisaram que somente em Punta Arenas, por causa dos transtornos e dificuldades decorrentes do incêndio, poderão retomar os contatos.

"Aconteceu um incêndio na estação. Fomos resgatados agora sem ferimentos. (...) Estamos na base chilena. (...) Assim que puder telefono", avisou cedo o biofísico João Paulo Machado Torres, da UFRJ, à mulher Susana Fonseca.

Uma equipe de 15 militares da Marinha, comandadas pelo capitão-de-fragata Fernando Tadeu Coimbra, permanecera na base, sediada na Baía do Almirantado, ilha Rei George, no arquipélago Shetlands do Sul, a 130 km do continente antártico, para apagar o fogo. À tarde, a Marinha informou que até eles tiveram que abandonar a base, oficialmente devido às "condições meteorológicas adversas".

"Assim que as condições meteorológicas permitirem, a Marinha do Brasil, com apoio do navio 'Lautaro`, da Armada do Chile, enviará uma equipe do grupo-base,liderada pelo chefe da Estação Antártica Comandante Ferraz (capitão-de-fragata Fernando Tadeu Coimbra) para avaliar os danos causados à estrutura da Estação", informa comunicado da Marinha.

Dois navios da Marinha argentina e dois botes da estação antártica polonesa apoiaram as ações da equipe brasileira, além de três helicópteros da base do Chile. O militar ferido foi levado para a estação da Polônia, onde recebeu os primeiros socorros, sendo a seguir transferido para a estação chilena. A Marinha informou que o navio brasileiro "Almirante Maximiano" partiu de Punta Arenas em apoio às ações que terão que de ser desenvolvidas para avaliar os danos à Estação Comandante Ferraz.

Os trabalhos dos pesquisadores da UFRJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Vale dos Rio dos Sinos (Unisinos) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg), entre outras instituições presentes à base brasileira, tiveram que ser abandonados às pressas por causa do fogo. Não há ainda informações sobre se poderão ser recuperados mais adiante.

A Estação Antártica Comandante Ferraz existe desde 1984. Ela é ocupada pelo Brasil 365 dias por ano. Sua destinação é a ciência, de acordo com os tratados assinados pelo Brasil com as nações que compartilham o território antártico.

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